quarta-feira, 20 de maio de 2009

VINIL

No dia 20 MAI 2009, para a disciplina de Museologia, tínhamos um trabalho a apresentar, onde cada equipe deveria escolher um tema que julgasse que era, ou deveria ser considerado um patrimônico histórico ou cultural.

Nosso grupo, composto por Bila, Bruna, Lorena Lacerda, Marcinha e eu, escolhemos o tema VINIL. Foi muito prazeroso fazer este trabalho, pois trata-se de um assunto interessantíssimo, que nos fez relembrar os velhos tempos onde não existia CD, MP3, IPOD, etc e tal....

No decorrer de nosso trabalho, descobrimos que de nosso tema, a Música é o principal patrimônio histórico e cultural e o VINIL, quem sabe um dia será considerado patrimônio cultural, pois já existe movimentação sobre isso Iniciamos nosso texto falando sobre a origem da música, que é transmitida para as pessoas por meio do Vinil:



As pautas musicais, foram criadas por GUIDO D'AREZZO, que batizou as notas musicais com os nomes que conhecemos hoje: dó, ré, mi, fá, sol, lá e si, baseando-se em um texto sagrado em latim, cantado pelas crianças do coral para que São João os protegesse da rouquidão:
UTqueant laxis (passou para dó)
REsonare fibris
MIra gestorum
FAmuli tuorum
SOLve polluti
LAbi reatum
SANcte Ioannes(substituído pelo SI – Sancte Ioannes em latim).

Significa: “Para que nós, teus servos, possamos elogiar claramente o milagre e a força dos teus atos, absolve nossos lábios impuros. São João”.
Data de 2000 a.C. a mais antiga lenda sobre uma máquina falante. Contam os chineses que um imperador recebeu uma estranha caixa que continha palavras as quais somente podiam ser lidas com as orelhas.

Crendices à parte, vamos traçar aqui uma linha do tempo da história da gravação, que começa nos primeiros anos do séc. XIX:

1807 – Vibroscópio -Thomas Young conseguiu obter a tradução gráfica das vibrações sonoras, através de um aparelho batizado de vibroscópio, que registrava a vibração de um diapasão (instrumento metálico em forma de forquilha, que serve para afinar instrumentos e vozes através da vibração de um som musical ).

1857 - Fonautógrafo - Edward Leon Scott de Martinville conseguiu por meio de seu aparelho, que chamou de fonautógrafo, registrar graficamente a vibração da voz, sem ser possível, ainda, reproduzí-la.

1877 – Paléophone - Charles Cros (e não Thomas Edison) quem idealizou, sem contudo chegar a construir, a primeira máquina que prenderia e libertaria sons, ou seja, gravaria e reproduziria.

FONÓGRAFO

1877 – Fonógrafo - Thomas Alva Edison - construiu, então, com completo êxito, o primeiro armazenador de som da história . de Thomas Edison, gravava sons em um cilindro de metal com acionamento manual. O aparelho empregava uma folha de estanho presa a um cilindro, o qual era impressionado por uma agulha movida por um diafragma de mica, seguindo os princípios de Martinville.


1877 - Assim aconteceu: Em Nova Jérsei, mais precisamente em Menlo Park, nasceu a primeira máquina falante que realmente funcionava: o Tin-Foil Phonograph. A primeira gravação do mundo foi um poema, intitulado Mary had a little lamb, recitado pelo próprio Edison."Mary had a little lambIts fleece was as white as snow"Ironicamente, o fonógrafo era trazido ao mundo pelas mãos de um homem que, graças a um acidente na infância, ficara praticamente surdo.

1887 – Gramofone – O fonógrafo funcionou até 1887, quando o judeu Emile Hanôver Emile Berliner, projetou e patenteou o gramofone, toca discos à corda, que juntamente com seu irmão, eram donos da "Deutsche Grammophon Gesellschaft", que foi a primeira fábrica de "discos" do mundo.

A maior diferença entre o Fonógrafo e o Gramofone, é que neste, Berliner substituiu os cilindros pelos discos achatados. Muito mais práticos, qualidade de gravação e volume superiores.
1927- O toca-discos eletrônico chegou em 1927 e veio desde então sendo aperfeiçoado até a criação o disco de vinil por Peter Golmark em 1948;

O Fonógrafo e o Gramofone receberam reforço com a introdução dos motores elétricos e a eletricidade realmente teve influência sobre a música e seus inventos posteriores.
Essas máquinas eram o despertar da imaginação de artistas, técnicos e inventores. Logo surgiram os Fonógrafos Victor com disco de cera (achatados), as vitrolas e as primeiras Juke Box.

Entrevistamos o dono da loja de LP, Jorge, pessoa muito simpática que teve a paciência de responder as nossas perguntas e nao se importou com nossa filmagem amadora, pena que não consegui colocar o vídeo aqui.

Veja abaixo algumas fotos de nosso trabalho: